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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Mais informes sobre Happin Hood em Alagoas

O projeto sociocultural do Parque Memorial Quilombo dos Palmares, realizado em parceria da Fundação Sônia Ivar e a Fundação Cultural Palmares, do Ministério da Cultura, na Serra da Barriga, em União dos Palmares, será retomado neste domingo, 8 de fevereiro, com apresentação do artista paulista Rappin Hood, a partir das 14 horas. O evento conta ainda com apresentação de bandas locais e grupos ligados à cultura negra. A prefeitura de União também é uma das parceiras do projeto.

Antes de viajar para Maceió, Rappin Hood participa nesta sexta-feira, 6, no auditório do Ibirapuera da gravação do DVD 50 anos de música do cantor Jair Rodrigues juntamente com o Rei Pelé, Jorge Aragão, Paula Lima e Chitãozinho e Xororó. No sábado, 7, realiza show no clube Kraft, em Campinas (SP). O músico diz está feliz em ter a oportunidade de conhecer a Serra da Barriga, o cenário da luta de Zumbi dos Palmares, herói que está bastante presente em várias de suas músicas.

O público-alvo do projeto são estudantes de escolas públicas municipais e estaduais de Alagoas; profissionais da área da educação formal e não-formal, diretores e coordenadores da rede estadual e municipal de ensino; representantes da sociedade civil, artistas e movimento negro; comunidade de União dos Palmares e sociedade em geral. O show acontece de graça e para facilitar a presença do público, a prefeitura do município sempre coloca ônibus de graça para o transporte do centro da cidade até a Serra da Barriga.

Em novembro, o projeto realizou shows com Margareth Menezes, Sandra de Sá e o regueiroEd Vox, em dezembro apresentaram-se o cantor Luiz Melodia, Sine Calmon e a banda Morrão Fumegante. Em janeiro, ocorreu um show com a banda AfroReggae. A chegada de Rappin Hood a Maceió está prevista para às 22h30 deste sábado.
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Biografia
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Rappin Hood, o próprio nome já diz herói e respeitado por todos no meio rap! Nascido no bairro do Limão, em São Paulo, com 19 anos de carreira, o músico teve boa parte da sua infância em Araraquara, terra natal de sua família, onde era levado pelas mãos da avó para ensaiar no coral da igreja católica. No Point do Rap “metrô São Bento”, Hood aprimorava suas músicas e letras e trocava experiências cantores como Thaide e DJ Hum.

A batucada era feita nas latas de lixo que ficavam dentro da estação todos os sábados. Nos anos 80, Rappin conheceu e descobriu a realidade das favelas, das comunidades e os serviços de alto-falante. Foi nesta época que passou a admirar os sambas de raiz: Zeca, Fundo, Jovelina. Mas seu ídolo foi Almir Guineto. Rappin foi o primeiro a fazer uma mistura que daria muito certo, o rap com o samba.

Já fez parcerias com grandes nomes da música brasileira, a exemplo Zélia Duncan, Jair Rodrigues, Sandra de Sá, Leci Brandão, rapper Sabotagem, Exaltasamba, entre outros. Com três CDs gravados “Posse Mente” (58 mil cópias), “Sujeito Homem” (70mil cópias) e “Sujeito Homem 2”, onde estourou seus maiores sucessos como “Sou negão”, “Rap Du Bom”, “Suburbanos”, “Vida Bandida”, “Us Guerreiros”, “Rap é o som da paz” e “Us Play boy”.

Em 2007, Rappin, começou a trilhar sua carreira como apresentador de televisão. Primeiro foi repórter do programa Metrópolis na TV Cultura. Depois ganhou seu próprio programa, o “Manos e Minas”, líder de audiência na própria emissora. Sua carreira rendeu vários prêmios. Em 1996, recebeu o prêmio revelação da equipe Rap Soul Funk; em 1999, foi revelação do ano no prêmio Hutuz; em 2003 ganhou o troféu Personalidade do Ano no prêmio Hutuz e em 2008 foi vencedor da edição do prêmio Orilaxé, na categoria melhor cantor.

Momento marcante

Rappin Hood diz que um dos mais importantes momentos de sua carreira, foi quando teve oportunidade de conhecer o Pelourinho em Salvador e fazer uma participação especial no disco da banda mirim Olodum, que gerou também um belo clip. Além de apresentador de rádio e TV, Rappin Hood ainda escrever mensalmente para revista ‘Raça”, “Baú do Hood”. Este quadro é um sucesso total em seu programa de rádio “Rap Du bom”.

Com uma agenda de shows permanentemente lotada, Rappin Hood ao lado de seu DJ Erick Jy e Beto Ripinique, seu percussionista, pretende incluir em suas próximas apresentações, seus principais sucessos, ao lado do rap eterno “Sou negão”, que todo mundo sabe de cor.
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Fonte: Assessoria/FSI - site alagoas 24 horas
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